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Logística reversa reduz o impacto ambiental

O Brasil é um dos países que mais produz lixo no mundo, além disso a maior parte do que é descartado, possui destino incorreto. Segundo a World Wide Fund for Nature (WWF), fundo mundial para a preservação da natureza, os brasileiros jogam cerca de 11,3 milhões de toneladas de materiais plásticos, sendo apenas 1,28% reciclado. 

Para evitar que seus produtos sejam descartados incorretamente, a Acquamix Soda adotou a logística reversa. A fim de seguir todos os artigos pressupostos na Política Nacional de Resíduos Sólidos – que estabeleceu os parâmetros legais para o descarte correto do lixo -, a Acquamix Soda firmou uma parceria com a EuReciclo, empresa especializada na prática da logística reversa. 

O que é logística reversa?

Para entender melhor o que é essa prática, é necessário entender como funciona o ciclo normal de um produto. Como sinalizado na linha do tempo abaixo, a empresa inicia o processo de fabricação do material retirado do meio ambiente. Após finalizado, a mercadoria é transportada aos supermercados e outros pontos de venda. 

O produto chega até o consumidor e, após ser utilizado, sua embalagem vai para o lixo. Posteriormente, será encaminhado ao lixão ou aterro sanitário. Ao jogá-la no lixo, presumimos que a mercadoria não possui mais utilidade. 

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Entretanto, muito do que jogamos fora não é, tecnicamente, “lixo”, e sim resíduos sólidos. Se encaixa nessa denominação todo material que “depois do tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada”, segundo a Lei Nº 12.305/2010. 

Além disso, os resíduos podem ser reciclados. E é nessa área que a logística reversa se torna essencial! Enquanto o descarte normal é uma linha (começa na a fabricação dos produtos e termina no lixão), essa prática é um ciclo. Veja o exemplo:

Como visto na imagem acima, a logística reversa segue o mesmo sistema do “normal”, se divergindo, apenas, quando o consumidor termina de utilizar o produto. Depois disso, a embalagem é direcionada para postos de coleta especializados e levados para centro de reciclagens. 

Após serem reciclados, os materiais podem voltar a ser utilizados pelas indústrias ou podem ser descartados corretamente. De acordo com a mesma lei, pelo menos 22% das embalagens precisam ser recolocadas no mercado pelo método da reciclagem. 

Então, basicamente, a logística reversa é a coleta de resíduos sólidos que serão reaproveitados pelo setor empresarial ou serão encaminhados para um destino ecologicamente adequado. 

Responsabilidade ambiental

Além de definir a obrigatoriedade da reciclagem e o devido descarte dos materiais, a Lei Nº 12.305/2010 também define de quem é a responsabilidade de cuidar do meio ambiente e garantir o destino certo dos produtos. 

A Política Nacional de Resíduos Sólidos atribui esse trabalho para todos: desde empresas até o consumidor. É definida como “responsabilidade compartilhada”. Nos termos da Lei, é ação de todos “minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos”. 

O consumidor pode contribuir com a diminuição da quantidade de lixo efetuando a coleta seletiva, descartando seus resíduos corretamente. E, além disso, certificando-se de que o produto comprado efetua a logística reversa,.

EuReciclo e Acquamix Soda

Foi pensando nessa responsabilidade compartilhada que a Acquamix Soda uniu forças com a EuReciclo, que fiscaliza e incentiva a prática da logística reversa. Essa iniciativa trabalha com mais de 2000 negócios, desde micro até grandes empresas e multinacionais. 

Por isso, os sifões de Acquamix Soda possuem o “selo eureciclo”, o que mostra ao consumidor que a empresa está preocupada com a destinação correta de seus produtos. Essa parceria possibilita que toneladas de resíduos sólidos sejam reciclados e não acabem sendo descartados de maneira incorreta. 

A EuReciclo utiliza um sistema de “compensação ambiental”. Ou seja: por meio de cooperativas de coleta de lixo e de reciclagem, a empresa garante que a mesma quantidade de embalagens gerada por um negócio será reciclada. Confira na ilustração abaixo:

Exemplo de logística reserva 

A Acquamix coloca em prática a logística reserva a partir da política de retorno dos sifões vazios. Esse sistema envolve a devolutiva das embalagens já utilizadas, gerando duas benfeitorias: o cliente paga apenas pelo líquido e, por outro lado, os pontos de coleta levarão os produtos para cooperativas de reciclagem. 

Impactos positivos na natureza

Além de instituir a prática da logística reversa, a Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010 também estabelecia a extinção de lixões. A Lei dava um prazo de quatro anos (ou seja, até 2014) para o fechamento de todos esses espaços de descarga de lixo em céu aberto. Entretanto, essa medida é desrespeitada até hoje. 

As garrafas de Acquamix Soda não possuem, como destino final, o lixão e aterros. Embora o segundo seja, ambientalmente, mais seguro, continua não sendo a opção mais ecológica. O primeiro é altamente poluente: gera gases tóxicos e chorume, contaminando solo, ar e lençóis freáticos. 

A logística reversa destina os produtos para os centros de reciclagem, diminuindo o impacto negativo dos resíduos sólidos no mundo. Mesmo com a proibição dos lixões, essa alternativa “verde”, embora seja lei, não é totalmente colocada em prática pelas indústrias brasileiras. É papel da população denunciar empresas que não fazem o descarte correto de seus materiais, praticando a responsabilidade coletiva.